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procedimentos anatomopatologicos

Procedimentos anatomopatológicos Tipos de exame: exame anatomopatológico, exame citopatológico, imunohistoquímica, imunofluorescência, punção aspirativa por agulha fina, exame transoperatório de congelação, necropsia. Encaminhamento de exames: cuidados com identificação (nome completo no corpo do recipiente), requisição médica (com adequada identificação do material, fornecendo dados clínicos), armazenamento de materiais (formol - tecidos, material para anatomopatológico [idealmente 20x o volume da peça, com fixação por 8 horas]; álcool e fixadores - exame citopatológico). Exame anatomopatológico: exame macro e microscópico das peças cirúrgicas ou biópsias. Selecionado um fragmento do material para processamento. ❖Processamento químico: fixado em formalina, desidratado, clarificado e emblocado em parafina. ❖Material é cortado em fatias translúcidas. Exame citopatológico: raspado/aspirado de células. Passa por fixação, coloração (Papanicolau na maioria dos esfregaços) e exame da lâmina

vias biliares

Patologia de pâncreas e vias biliares PÂNCREAS Pâncreas exócrino: ácinos responsáveis pela produção de enzimas digestivas. Ductos responsáveis pelo transporte até o duodeno (grânulos de zimogênio). Mecanismo de proteção à autodigestão: 1. A maioria das enzimas pancreáticas é sintetizada como proenzimas inativas. 2. Limitadas aos grânulos de zimogênio por membrana. 3. Ativação depende da conversão do tripsinogênio em tripsina por enzimas duodenais. 4. Células acinares secretam inibidores da tripsina. 5. Autorregulação da tripsina. 6. Dependem do pH ácido (no ducto é básico). 7. Degradação dos grânulos pelos lisossomas. 8. Epitélio dos ácinos é resistente a enzimas ativadas. Patologia de pâncreas: fibrose cística, anomalias congênitas, pancreatite aguda e crônica, neoplasias. 1. Anomalias congênitas: ❖Agenesia de pâncreas: rara, condição associada a outras malformações graves que são geralmente incompatíveis com a vida. EDUARDO MORAIS EVERLING - AD2018 !43 ❖Pâncreas divisum (3-10%): anom

snc

Patologia de tumores do sistema nervoso central Acometem o encéfalo e a medula espinhal. Incidência anual de 18 a 19/100.000. Prevalência de 130/100.000. Mais da metade dos tumores são primários (50-86%), sendo os demais metastáticos (14-50%). Em crianças, 70% dos tumores localizam-se em fossa posterior (infratentoriais). Em adultos, maioria supratentoriais (acima do cerebelo – 70%). Tumores raquidianos consistem em cerca de 15% dos casos. Características especiais: diferença entre tumores benignos e malignos menos evidente. Tumores de histologia benigna podem causar graves consequências clínicas de acordo com a localização, as estruturas comprometidas e a possibilidade ou não de ressecção cirúrgica sem sequelas. ❖Vias de disseminação tumoral próprias. Metástases raras fora do SNC, mesmo em tumor de alto grau histológico. O espaço subaracnoide é uma via de disseminação comum aos tumores agressivos, quando bem diferenciados. Necessidade de correlação clínica e radiológica. Classificação
A glândula tireoide consiste em dois lobos laterais conectados por um istmo relativamente fino, localizado abaixo e anteriormente à laringe. Microscopicamente, os grupamentos epiteliais predominantes na glândula tireoide são os folículos tireoideanos, estruturas glandulares com coloide em seu interior. Presença de estroma conjuntivo e células parafoliculares (células C, produtoras de calcitonina, intersticiais). Embriologia: a glândula se desenvolve a partir de uma invaginação do epitélio faríngeo em desenvolvimento que desce do forame cego da base da língua para a sua posição normal no pescoço anterior. Hipertireoidismo: estádio hipermetabólico associado à elevação dos hormônios tireoideos (T3/T4) em doenças primárias da glândula ou secundárias a processo sistêmico (adenoma de hipófise, Struma ovarii). ❖Etiologia: hiperplasia difusa (doença de Graves), bócio multinodular, adenoma, carcinoma, drogas, tireoidite (elevação transitória). ❖Manifestações clínicas: pele quente e rosada, into
Patologia das vias aéreas superiores e laringe VIAS AÉREAS SUPERIORES Mucosa sinonasal: epitélio escamoso, epitélio respiratório pseudoestratificado colunar, glândulas submucosas e coleções de linfócitos (tonsilas). Patologia de vias aéreas superiores: infecções, neoplasias benignas, neoplasias malignas. Infecções: influenza, parainfluenza, adenovírus, estreptococos, vírus sincicial respiratório, micoses, doenças alérgicas. Neoplasias benignas: papilomas, pólipos, neoplasias mesenquimais. Neoplasias malignas: carcinomas, neoplasias hematológicas. 1. Pólipo inflamatório: protrusão focal da mucosa, de 3-4 cm. Pólipos nasais alérgicos podem ser encontrados bilateralmente em 0.5% dos pacientes atópicos. Massas polipoides macias e edemaciadas, em fossas nasais e seios paranasais. Na microscopia, estroma frouxo revestido por epitélio, infiltrado inflamatório misto rico em eosinófilos e cistos. Associação com mucoviscidose (fibrose cística) em 6-10% dos casos. 2. Doenças inflamatórias: ❖Sinus